quarta-feira, 18 de março de 2009

Prelúdio

Vai ao longe, difuso
O pesar que faz do meu peito, chama
Tento não mais alcançar
A dor que ora se perde vaga de mim
Ela ainda me causa alarde
Por saber que de ti ainda não tenho
A segurança que tanto necessito
Uma certeza apenas, meu amor!
É disso que preciso...
Prova-me o teu amor enclausurado
Sussurra para o mundo ouvir que me precisa
E que sou tua, e que és minha também!
Não quero a solidãob acompanhada
Quero ao teu lado sonhar acordada
E ser beijada no silêncio
De quem nos observa
Não fujas mais desse amor
Declara sem pudores os versos que sentes latente
E se outros hão de se dissecar
Que não seja o nosso amor a se quebrar
Pela tristeza alheia
Ele (o nosso amor) é tudo que temos
E nossa felicidade depende disso
Maturidade...
Preocupemo-nos fundamentalmente
E primordialmente com nosso bem-estar
Porque dele depende todo nosso futuro
Assuma-me!
Não mais ao avesso, mas de frente
Certa de tudo que significamos
Uma para a outra
Assuma-me com a coragem e verdade
Que há em nós!
Com o amor que nos habita...
(Adriane Muilaert)

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