sábado, 6 de dezembro de 2008

Desperta-me!

Desperta-me com tua delicada
Forma de amar
Como nunca antes houvera
De me acontecer
Silenciosamente.
Dize-me mais uma vez
As mesmas palavras
Não me canso de ouvi-las
Vagarosamente.
Faze-me sentir o quanto
Sou importante ao mundo
Havia me perdido no tempo
Completamente.
Ergue-me a cabeça
Alimenta-me o espírito
Palpita-me o coração
Tenho sede de vida
Fome de amor
Ânsia de ser
E de sentir... você.
Reconforta-me em teu ombro
Acalenta-me em teu colo
Repouse em mim as tuas mãos
Aquece o meu triste coração
E ainda que tudo seja breve
Mesmo assim me leve...
Corri mundo e me perdi
Pelo caminho
Agora me encontro em você
Acha-me ainda que tardio
Seja para ti
Na mesma estrada estarei
Sobre aquela ponte invisível
Que me liga eterna
Às tuas lembranças
És-me esperança!
Minha sábia criança
Meu ponto de partida
Minha infinita chegada
Para onde sempre
Deixarei-me levar
Solta no vento
Flutuando livre em teu ar...
(Adriane Muilaert)

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